Final International Workshop «The Demography of the Portuguese Empire. Sources, methods and results (1822-1875)» |
De 10-09-2015 a 11-09-2015 |
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Workshop «Humanidades Digitais» |
25-06-2015 |
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II International Workshop «The demography of the Portuguese Empire, 1776-1875. Revising concepts and setting new historiographical agendas» |
De 15-06-2015 a 21-06-2015 |
Como contar as populações coloniais do império português na transição para a contemporaneidade? De que universos tratamos? Qual a composição racial, étnica e religiosa dos seus habitantes? Quantos escravos viveriam nos diferentes territórios ultramarinos? Este encontro internacional da equipa de investigação do projecto Counting Colonial Populations. Demography and the use of statistics in the Portuguese Empire, 1776-1875 destina-se a rever os conceitos metodológicos para uma abordagem demográfica crítica da população colonial do Império Português. Ao mesmo tempo, pretende-se materializar esses mesmos métodos, demonstrando resultados práticos para Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Goa, Damão e Diu. |
Seminário «Contar, descrever e administrar populações coloniais. Império português, sécs. XVIII-XIX» |
04-05-2015 |
A apropriação dos espaços do Império português por meio da contagem das suas populações foi uma prática comum, que se intensificou e ganhou novos contornos a partir do século XVIII. Neste encontro iremos refletir sobre as conjunturas que acompanharam esta intensificação, bem como sobre a edificação de estruturas burocráticas e administrativas que enquadraram e facilitaram aquela apropriação. Serão também discutidas as modalidades de descrição e classificação das populações coloniais, não somente nos “mapas da população” que se multiplicaram ao longo da cronologia aqui considerada, mas também em outros dispositivos (como as Constituições, ou os testamentos) ou tendo em vista outros fins, como o recrutamento de populações para trabalhar nas obras públicas ou para o cálculo do número de “deputados ultramarinos” às Cortes. Será ainda objecto de discussão a contraposição – ou complementaridade – entre uma história das “representações” (neste caso, das populações coloniais), ou uma história da “realidade demográfica” do Império, obtida a partir do tratamento massivo de dados estatísticos. |
Workshop Internacional «Escravidão, Resistências e Identidades. Investigações sobre o Brasil e o Mundo Atlântico (Séculos XVI-XIX)» |
De 19-02-2015 a 20-02-2015 |
Este workshop insere-se no projeto Bahia 16-19, American, European, and African forging of a colonial capital city (CHAM; UFBA e EHESS), e resulta da colaboração com outros dois projetos: COLDEMO-Counting Colonial Populations. Demography and the use of statistics in the Portuguese Empire, 1776-1875 (CHAM) e STARACO-STAtus, “RAce” and COlor in the Atlantic World from Antiquity to today (U. Nantes). Reunindo investigadores de Portugal, Brasil e França, durante os dois dias de trabalho pretende-se pensar a questão da escravidão no Brasil, como também em Portugal, cruzando-a com outras problemáticas, como a da identidade associada à cor da pele ou à naturalidade. O marco cronológico é alargado, estendendo-se do século XVI ao início do século XX, o que permitirá uma reflexão na longa duração. Na sequência de encontros anteriores realizados em Lisboa, Paris e Salvador da Bahia, procurar-se-á aprofundar o conhecimento sobre as relações entre a África e o Brasil e a formação da cultura afro-brasileira. Pretende-se ainda colocar no centro do debate a resistência contra a dominação portuguesa no mundo atlântico, e compreender o papel dos escravos, mas também dos povos indígenas, nesse processo de luta. Assim, várias comunicações, incluindo a conferência de abertura, irão abordar distintas formas de resistência protagonizadas quer pelos indígenas, quer pelos afrodescendentes. Em suma, espera-se que, através de múltiplas abordagens e casos de estudo, este encontro promova um profícuo debate em que se cruzem diferentes tradições historiográficas. |
Workshop «Fontes e métodos para o estudo das populações na América Portuguesa. Séculos XVII a XIX» |
11-11-2014 |
Por volta de 1776 por cada 100 habitantes residentes em Portugal e seu império 56 estariam concentrados no Brasil. Quase 50 anos depois, em vésperas da proclamação da independência brasileira, esse valor já ascendia a 71. O enorme surto demográfico deste território, evidenciado sobretudo no século XVIII, pode ser atestado através de diversas fontes, designadamente pelos livros de registo paroquial, listas nominativas da população, arrolamentos militares e fiscais e pelas estatísticas da população ordenadas pela Coroa para as diversas capitanias. O workshop internacional «Fontes e métodos para o estudo das populações na América Portuguesa. Sécs. XVII a XIX», reúne especialistas de instituições portuguesas e brasileiras que aqui discutem os resultados das suas investigações em curso, proporcionando novas abordagens sobre as temáticas da demografia na América Portuguesa. Com um recorte temporal vasto – desde o século XVII a XIX – esperam-se contributos importantes para uma melhor compreensão dos processos estatísticos, da categorização dos diversos grupos populacionais e dos desafios enfrentados pelos investigadores. Este workshop realiza-se no âmbito do projecto de investigação «Counting Colonial Populations. Demography and the use of statistics in the Portuguese Empire, 1776-1875 (COLDEMO)» financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e desenvolvido pelo Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade dos Açores. Este projecto assume como uma das suas linhas prioritárias a formação especializada no âmbito da demografia histórica e da história social no ultramar português. Este workshop é por isso bom exemplo da transferência de conhecimentos proporcionada aos alunos de graduação e da disciplina de opção associada a este projecto. |
I International Workshop «The Demography of the Portuguese Empire. Sources, methods and results, 1776-1822» |
De 08-09-2014 a 09-09-2014 |
Quantos habitantes existiriam no ultramarino português em 1800? Qual o peso da população escrava nos diversos territórios? Existiriam mais europeus em Angola ou na Índia Portuguesa? E quais as regiões com maiores níveis de mortalidade? Com base num extenso conjunto de mapas estatísticos ordenados pela Coroa portuguesa a partir de 1776, a equipa de investigação do projecto Counting Colonial Populations. Demography and the use of statistics in the Portuguese Empire, 1776-1875 pretende responder a várias destas questões. O “International Workshop The Demography of the Portuguese Empire. Sources, methods and results, 1776-1822” corresponde ao primeiro encontro da equipa de investigação. Um conjunto de especialistas – entre historiadores, demógrafos e estatísticos – reúne-se para discutir as primeiras monografias demográficas dos territórios coloniais portugueses. Partindo de uma estrutura comum estes estudos demográficos pretendem oferecer um primeiro retrato acerca das populações coloniais, com destaque para a qualidade das fontes, volume e composição social dos habitantes e seus comportamentos demográficos. |
Workshop «Uma visão para além dos números. Tráfico e escravatura em Angola e Congo nos séculos XVII a XIX» |
25-06-2014 |
Angola foi um dos principais pontos de exportação de escravos africanos para as Américas, desde o século XVII até à abolição do tráfico, em meados do século XIX. A quantificação do tráfico transatlântico em termos da sua dimensão, origens, destinos e impactos demográficos nas sociedades de partida têm sido um dos eixos fundamentais da historiografia acerca da escravatura do Congo e Angola nas épocas modernas e contemporâneas. A partir do repto “Uma visão para além dos números”, quatro especialistas de instituições portuguesas e americanas aceitaram apresentar os resultados das suas investigações em curso, proporcionando novas abordagens sobre as temáticas da escravatura e do tráfico nos territórios africanos. Com um recorte temporal vasto – desde o século XVII a XIX – esperam-se contributos importantes que em muito ultrapassam a visão demográfica da escravatura e comércio de escravos. Este workshop realiza-se no âmbito do projecto de investigação Counting Colonial Populations. Demography and the use of statistics in the Portuguese Empire, 1776-1875 (COLDEMO) financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e desenvolvido pelo Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade dos Açores. |